o tempo percorre as calçadas e eu escorro pela rua e não reconheço a menina de tanto tempo do outro lado, ela me reconhece mesmo eu já não sendo a mesma
eu sorrio
todos esperam por algo
que assim como o que eu espero
não virá.
Entre as páginas mofadas
poesias e poeira
senti você comigo ali.
Desvio
do outro lado da rua encontro o seu olhar
atravesso
encontro o seu sorriso
aproximo
meu coração dispara
e atropela minhas emoções
Fujo sem dizer quem sou.
terça-feira, 9 de junho de 2009
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4 comentários:
augusta, onde todos se desencontram quando param para um cigarro e uma cerveja.
Como não desencontrar corações na Augusta, se nela existe um universo paralelo de fumaça e corações?
tudo na Augusta toma maiores proporções, emoções, sensações, poesia e poeira...quem precisa ser reconhecido?
ritmo frenético, lindo!
beijos
até porque não precisa dizer..
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