Você saberia com mais certeza do que eu mesma tenho do quanto isso, você sabe, que eu sinto percorrer o meu corpo por dentro e por fora, é inomeável, mas alguns dizem que é paixão outros vão dizer que é amor & eu irei dizer que é muito mais que isso.
Eu me despejo sobre as letras frenéticas de Miller & Bukowski numa tentativa muito bonita e muito poética de senti-lo também frenético se despejando sobre mim sussurando no meu ouvido here, there and everywhere, não importa que lugar seja isso, estaríamos em qualquer lugar e eu seria sincera ao lhe dizer que eu sempre esperei que aparecesse um dia à minha porta, sonho romântico despedaçado ao longo dessas noites em que meu corpo dançava sozinho com os resquícios do teu sobre minha cama. Porque eu te esperava mesmo sem saber teu nome ou o quanto você fumava e que esse gosto perpertuaria noite após noite nos meus lábios insones, mas eu apenas sabia o quanto você era exato para todas essas minhas razões aritméticas entre fórmulas absurdas que jamais tinham, até então, um resultado. O valor incalculável do x das minhas equações.
Eu tento entre, algumas noites das quais prefiro esquecer e tantas outras que eu ainda vou esquecer apesar de perder sempre para a minha memória, cretina, que sempre lhe trará a dança, reter você entre os meus dedos já que não posso lhe reter entre os meus lábios ou em meus abraços que lhe farão escorrer pelas minhas pernas tortas e extremamente brancas, nessa dança em que não saberemos os passos, nunca sabemos nada além do ritmo que o coração nos manda seguir & assim eu me conformo de só lhe ter por poucos instantes prolongados dentro dos meus sonhos
[porque dentro dos sonhos estão os sonhos]
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
31 comentários:
Achei desvairado, como sempre. Sincero, teve pouco de racionalidade. Usar matemática como metáfora para o amor não aborta o lirismo que aqui transborda, cada vez mais contaminante através dos textos.
Parabéns, por ser tão Milleriana e Proustiana ao mesmo tempo.
Isso sim é amor.
Relato sincero de amor.
ótimo.
Arrancou mais do que um suspiro com esse começo, arrancou meu coração junto.
[porque dentro dos sonhos estão os sonhos] Muito bom isso.
Eu gosto do jeito tão próprio, tão seu de falar de amor.
Beijoooos
Suspirei :D
Sua escrita é densa, poetica e tocante. Terminei de ler e pensei: quero mais. Parabens! Belo texto transborda sentimento em suas palavras.
Engraçada a necessidade de tanta sinceridade para com nós mesmos.
Sei lá, ajuda a respirar, tirar uma pressão do peito ou mesmo invocar um pouco de eloquência como forma de tentar desviar a atenção daquilo que consome o espeço que não deveria.
Gostei do texto. Paz aê broto.
Há coisas que não precisam de explicações, citações, ou nomes. Que sinta, que sonhe, que viva!
Lindo, como tudo aqui.
:*
Excelente, viva el amor fou...
Bjs!
Bonito texto, mas sofrido!
Quem sabe sua memória dessa vez não falhará e vc conseguirá reter mais coisas do seu príncipe sem cavalo branco?
Beijundas ^^
O nome do blog não condiz com o que encontrei.
Magnifico texto.
Conheço um pouco do trabalho de Bukowski e Henry Miller ,uma literatura forte,
de muito peso social ,bom enfim textos excelentes e muitooo bons.
Seu blog vale a pena ser seguido.
Quanto ao tel de contato kk,não sou profissional,canto as vezes com uma banda de amigos ou no banheiro kkk.
Mas, obrigado,acho né kkkk
Beijo :D
é horrível lembrar do que não se lembra e pior ainda sentir saudade do que nunca teve.
Henrry Chinasky que diria!
Isso sim é amor (2)
Seus textos me sufocam. Eu começo a ler tão freneticamente e com o coração tão neles que tenho que ler de um fôlego só. Sem tempo pra uma expiraçãozinha. Eles me deixam sem ar, e esse quase me explodiu... acho que vou sonhar...
LIXO ORGÂNICO...
ups
tava sem o caps lock
bjos,
Gus
Essa coisa inomeável não tem nome. Não tem corpo. Só tem sentido(s)e sensações...
Mais um texto derramado em que vc se danç`ofertando... Um Henry Miller feminino.
muito bom, como sempre.
Versos rasgados de um coração que ama.
Alucinante!
Coisas que só Lucy entende, no seu céu de diamantes...
Own o amor, dexa as pessoas assim!
beijos
hummmm...gostei muito daqui.
já tô até seguindo...
passa lá no meu cantinho pra dar uma fussadinha.
bjus!!!
"reter você entre os meus dedos já que não posso lhe reter entre os meus lábios ou em meus abraços"
Né!
=/
interessante.
li num folêgo só!
aí o finalzinho eu li, e reli, e reli.
'nunca sabemos nada além do ritmo que o coração nos manda seguir & assim eu me conformo de só lhe ter por poucos instantes prolongados dentro dos meus sonhos'
:D
Belo texto, instigante, parece óbvio, mas ao ler percebe-se, complexo, levou-me a pensar e qdo penso eu gosto, se penso, logo, existo e existir é ótmo, gostei mto, legal, bjos, bjos, bjoss
é difícil descrever quando a gente sente...
ah, vc não tem a impressão de q foi mais de um fogo q Prometeu roubou dos deuses? talvez o amor não nos pertença... talvez seja fogo furtado.
bjo
- Analogias. Sempre funcionam quando precisamos de um parâmetro para nossas insanidades.
eu tenho um nome pra isso:
um blues da Nina Simone.
Tens o que sentes. E escreves...
Adoro!!!
deixo um beijo
alguem t conheçe por dentro e por fora tão bm quanto vc mesma *-* e não é sua mãe..
viva o amor
[droga falei nada com nada agora]
sempre bom passar aqui .
abraços
ótim quinta
e feliz dia do MP-24 vem com TV.
radio am [exclusivo] e fm e ainda gravador de blue ray.
¬¬
abraços de novoooo
fui.
FDs a vistaaaaaaa...mas bm q poderia ser a prazo...passaria mais devagar!
realmente nunca se consegue reter nas mãos tudo que queremos. nunca.
=*
Postar um comentário