Setembro
não ficam nossas mãos dadas em todos os lugares, todos os nossos beijos em todos os lugares, nossos planos por todos os lugares. Só ficam um pouco das nossas mágoas caladas, seu silêncio amortecido pelas minhas frases e orações para que tudo melhorasse.
Das tantas canções no escuro, das tantas outras cantadas sob lençóis, só restam as canções de amor que não foram feitas para nós.
Ficam os sorrisos sobre a cama, os que deixamos escapar pelas ruas e os que não deixamos escapar de nós mesmos, presos a arames entre os dentes, rangidos de prazeres falsos. Ficam os esquecimentos, uma peça de roupa ali ou um cd aqui, as datas comemorativas, os favores e o amor. Ficam as lamentações das dúvidas e do tempo perdido, que sobrepõem o que construímos de mais belo e que isso, ficará sempre.
Mas desde sempre estive cansada, antes de setembro.
domingo, 13 de setembro de 2009
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12 comentários:
Tão.... absurdamente real.Certas coisas são tão... absurdamente assim.
voltei!
Feito a Flor de Vidro.
SETEMBRO- Misto de esperança, lembrança, arrependimento. Como entao defini-lo?
Ó o João Tainha por aqui!
É...
Inté. falou, adeus, fui.
o único orifício.
Gostei muito do seu espaço, espero que me autorize a postar algum de seus escritos lá no Outros fragmnetos..
E se der espero sua visita lá no http://blogeemconstrucao.blogspot.com/
beijos
Wacinom
Eu poderia ter escrito isso, em um setembro passado onde escondi-me do amor.
Adorei teu canto e tuas canções.
Eu posso dizer que não gostei? Não pelo fato de estar mal escrito ou coisa parecida... Mas me lembrou umas coisas ruins, e esse final então, quase fecho a janela. Mas fui com sua cara - hoho vi seu orkut - então não gostei mais por motivos pessoais do que pelo texto em si.
Enfim..
;*
muito bom texto, é uma confusão, ao menos pra mim, o que fica e o que vai, rs, mas invariavelmente o que fica é maior
Bjs e bons dias
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