domingo, 23 de março de 2008

Divagação perante os grandes falos paulistas,sobre a eterna brevidade da vida.

Olá,sou eu de novo
bela donzela arrombada
de ferro e concreto,
que abriga enormes falos
a estuprar o céu,tão cinza
quase negro
quase tão puro.
Sentada numa escadaria
estou comtemplando toda a sua grandiosidade
que se perde em meus olhos tão exaustos de miúdezas,
e concentro-me estática
na vida,que nasce,corre e morre
todos os dias,na sua eterna brevidade.
A velhice,que se recolhe
num simples sorriso juvenil.
A juventude,que pulsa
nas velhas frases ditas.
E você permanece
incandescente em meus sonhos
ao lado dos amigos
amantes delirantes ébrios.
Nunca envelhece
e guarda consigo suas histórias de amor e dor
vividas em suas veias
que pulsam,pulsam,pulsam.
Quantos versos já não lhe foram recitados,
minha lúbrica donzela?
Amanhã,amanhã não serei mais a mesma
porque a brevidade daqueles momentos
de vida
mudaram-me
O tempo,a vida,as paixões
conjuntos de brevidades
que se encontram
AQUI.

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