Nas pontas dos pés
sambo com a dor
de quem não tirou
um samba canção do seu corpo
e que apenas se contentou com uma marchinha
de um refrão bobo e incessante.
Você vem como destaque
do abre alas
do que ficou para trás
Como se rissemos
dessa distância
das linhas vermelhas
e patuás.
Não tê-lo
é um carnaval perene
em meu peito.
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8 comentários:
Não adianta, você não o terá mais. Dance e deixa que ele dance noutro canto, com outro som, com outra rima. Você encontrará a tua. Mesmo que a tua seja só.
É um daqueles poemas concretos? Achei que ele tem o formato de um sapato em pé...
wesley, te amo demais por esses comentários mano <3
sambinha triste
quando o carnaval chegar...
tem marchinhas que valem, mesmo, mais do que uma escola de samba com seus 15 carros alegóricos... o mais gostoso do carnaval, talvez seja o hiato angustiante, entre a quarta-feira de cinzas e o próximo sábado de aleluia!
lindo poema, contornos que só você sabe dar para os clichês da vida.
Gosto demais dos teus posts!
dos seus poemas o que eu mais gosto é que são diretos.
bem no ponto.
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