Sentimenta (lismo)
sabor hortelã
R$ 0,10 ali na esquina.
Na lingua resta um pedacinho de aflição
áspera como calçada
(das que você anda
de olhos fechados)
entre um dente e outro.
Sinto pena
por nada
(nem a escova de dentes)
a alcançar.
Nesse copo em que bebe desesperada (na mente)
meta linguagem
e reflita
alguma luz.
Eu te (des)espero.
corpo duna
Há 2 semanas
12 comentários:
Ah garota... coloca num papel e vende por aí!
Adoro suas escritas inteligentes, por isso sempre volto.
Beijos pra Ti
...eu tambem (des)espero.
beijo!
poetizar o real é dos movimentos artísticos que mais me seduzem. talvez por ter tão pouca habilidade em fazê-lo.
texto vigoroso, onde as questões sociais são o mote para encontros e desencontros de língua e em língua (a imagem "na lingua resta um pedacinho de aflição" é genial).
bravo!
um abraço!
Inspirador!
Eu tenho dias de Goldmund.
Bem interessante o manuseear das palavras...Parabéns!
primeiro venho agradecer a sua visita e seu comentário em meu blog e segundo eu devo dizer que gostei do seu espaço, belo uso da palavra e poesia!
continue assim.
obrigado e volte sempre.
um beijo.
Nossa, o que falar? 0 que falar?
Sumiram as palavras. Restou apenas a admiraçao e um queixo caído.
Beijo grande, flor.
bem bom esse jogo de linguagem.
bem bom esse jogo de linguagem.
Tua poesia é muito boa! Como não te vi antes? Abraço!
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