Caetano me espera eufórico na cama
lençol branco de 1969
esparramado em alguma lembrança em 2010
amor envelhecido nos nossos corpos
como vinho tinto suave.
É tão lírico
pensar assim em nós
em nós
que não se desatam
em promessas.
Perdidos no paraíso
que termina
talvez na próxima canção
linha tênue
entre o seu sorriso e o meu
faixa riscada que se repete
enquanto sabemos que o mundo
é o nosso nome.
* Just let me say who am I - Caetano Veloso em Lost in paradise
16 comentários:
Entrei para agradecer a visita ao Leitora e gostei muito daqui.
Voltarei.
jovens então o suficiente pra achar que o mundo é o nosso nome.
g-zuz
Gostei muito, Katrina.
Beijos
Queria envelhecer como Caetano, mas tem pressa meus cabelos brancos.
Lindo lixo!
Paraísos perdidos precisam só de um gole de devaneio para se reconstruirem em nossas mentes.
Eu acho.
Um beijo, Katrina. :)
Que beleza. =D
Olá Katrina!
Td bem? Obrigado pelo comentário... e fico muito feliz que tenha apreciado...
Voltarei ao seu Blog assim que possível, pois estou numa correria aqui no trabalho, mas prometo a volta...e já sou um seguidor.
Bjs..e obrigado!!!
o paraíso se perdeu em 1969, mas o Caê ainda é intenso, assim como a tua poesia.
sigo!
bjs.
joga lixo em mim ;)
estou perdido no paraíso,
marginal e convicto,
um livro aberto e sujo
dentra da minha voracidade,
meus olhos devoram
a carne intensa
daquele corpo nú...
eu ando pela calçada
e sou o cheiro da noite passada
entre uma sombra
e um entremeio de dança,
afogo agora a lembrança
nesse doze anos
e as cinzas do cigarro
apagam essa lembrança parca
de minha face
espantanda diante de um espelho...
Um copo de vodk resume isso.
Coincidentemente ouvindo Caetano com Ryuichi Sakamoto. Compreendo tuas imagens, sem dúvidas.
Adoro o Caetano nesta foto como super-herói Tropicalista! O texto é fantástico também! Gostei do blog-lixo!
Massa, broto.
Postar um comentário