A cabeça pende para algum lugar distante do corpo, distante de qualquer razão conhecida por você então que não se conhecia entre se debater contra uma parede ou um enxame de vespas dentro disso que se perde
a cabeça
em algum lugar muito distante onde os seus dedos possam digitar qualquer desculpa aceitável, qualquer verdade que desce queimando pela garganta como aquele conhaque você não teve coragem de comprar
como aquela briga por algo do qual você realmente acreditava, mas seus ideais são tão baratos e ninguém os compra mesmo em liquidação.
Se é fúria que corre em minhas veias, é veneno que respinga em minhas palavras quando eu perco a cabeça em algum lugar muito distante do seu colo
quarta-feira, 7 de julho de 2010
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15 comentários:
"digitar qualquer desculpa aceitavei..."
uma hora ninguem mais acredita nelas...
E limpa a boca pra disfarçar o veneno que escorre.
palmas! a cabeça tem que ter pra onde pender.
Bem, não é só você que ficou impressionada!
belo poema pro piva
É, as vezes eu tento lembrar por onde minha cabeça ja passou. Mas nao consigo.
Katrina,
um texto tão lindo...
"Se é fúria que corre em minhas veias, é veneno que respinga em minhas palavras quando eu perco a cabeça em algum lugar muito distante do seu colo"
Adorei conhecer seu blog, seus escritos, comentário e o abraço. Obrigada, querida.
"mas seus ideais são tão baratos e ninguém os compra mesmo em liquidação."
Tá perdido esse ser humano, então.
Esse final , foi o mais belo.
Obrigado pelo comentario no meu blog. Ja te estou seguindo :)
Bom saber que se perde quando não está onde gostaria de.
Abraço Ká ;*
De qualquer forma,perder a cabeça é muito bom.
:)
Adorei!
E eu gosto do gosto desse veneno, é, eu gosto.
Extremamente agradável aqui :)
intenso
gente que quer gente quer conhaque
a essa altura alguém entendeu
A distância pode causar saudades, mas nunca o esquecimento."
Boa semana
Bjs
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