Para Hugo, Leandro e Jamess
Temos a fúria de quem morre todos os dias e renasce uma vez por mês. Contas a pagar com Deus e os homens, parcelas de culpas cobradas a juros. Arranhamos as paredes a procura de ar & de um desentupidor para as palavras entupidas num ralo de peito desolado.
Nossos romances não saem dos livros, as minhas poesias jamais estariam em algum. Me conformo em estarem em vocês, em cada linha de expressão que meus dedos rascunham. A dor é a mesma, só muda a posição das peças, já diria um de vocês, a minha imagem e semelhança. Eu deixei um cavalete deixado em algum lugar dos meus sonhos, com um amor esboçado em cinza escuro no peito daquele me esqueceu em algum vagão por ordem minha. Por ordem de outro, jamais deixarei de escrever mesmo que meus braços e pernas sejam amputados pelo tédio e pela desventura do mais do mesmo dos meus dias.
O meu corpo uma palavra mal escrita à vocês.
(Mas enquanto outros permanecem em videiras, já estamos nas garrafas & vomitamos sangue)
Obs: É falta de educação devolver um presente. Mas vou devolver o de vocês. E com a minha letra
Nossos romances não saem dos livros, as minhas poesias jamais estariam em algum. Me conformo em estarem em vocês, em cada linha de expressão que meus dedos rascunham. A dor é a mesma, só muda a posição das peças, já diria um de vocês, a minha imagem e semelhança. Eu deixei um cavalete deixado em algum lugar dos meus sonhos, com um amor esboçado em cinza escuro no peito daquele me esqueceu em algum vagão por ordem minha. Por ordem de outro, jamais deixarei de escrever mesmo que meus braços e pernas sejam amputados pelo tédio e pela desventura do mais do mesmo dos meus dias.
O meu corpo uma palavra mal escrita à vocês.
(Mas enquanto outros permanecem em videiras, já estamos nas garrafas & vomitamos sangue)
Obs: É falta de educação devolver um presente. Mas vou devolver o de vocês. E com a minha letra
16 comentários:
Eu sou a fúria que te encontra, tromba numa avenida de propósito.
Luzes de mercúrio, vapores de mercúrio nos embebedam e dançamos sob holofotes e focos destinados a nós mesmos
a nos encontrar numa praça em que o concreto se liquidifique em tango
e o vinho se subscreva em versos
você é a cama
eu sou o espelho no teto
Que intenso...
e lindo!
Uau!
Beijo
tudo que escrevemos apagaria caso agora eu lhe desse o abraço que cabe em meus braços para você.
te aguardo.
aguardando desde algum mês do ano passado e subindo...
A dor é igual e lancina. Mas você tem uma força descomunal que se expressa em palavras, em textos únicos. Continuarei por aqui e esperando, esperando, esperando o trem, que te trará...E que já vem, que já vem, que já vem...
Um forte abraço, Katrina.
Aprendi a gostar de café forte, aqui.
profundo!!!
Adorei!!!
Parabéns pelo espaço!!
beijo
Sua letra arranhou nossas paredes...
E que bela devolução de presente.
Beijos
Nossa, você tem o dom com as palavras.
Intenso e real.
Beijoca
Gosto de letras que dançam - em alguns casos, sapateiam - e as suas giram, giram, giram, rodopiam sem parar.
Gosto de sentimentos que soluçam, tipo os seus, furiosamente.
Taí. Gostei de você.
Um beijo
malditos sejam os seus comparsas. rs. sorte a deles.
abraço.
O lixo daqui é insano, profano como eu já disse, e alucinógeno como passo a dizer. Simplismente demais!
E valeu ai pela dose de semanacol!
Abraços!
Pombo correio deve ser o nome da empresa de entrega, tamanho o presente.
"Temos a fúria de quem morre todos os dias e renasce uma vez por mês."
Gostei demais disso.
Beijo
presentes dai e daqui...a sincera troca das palavras...sempre!
Caráio.
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