17 horas, uma avenida nos espera sem horário marcado, sinal vermelho para todos menos você, que atravessa todos os sinais fechados para me encontrar do outro lado, mesmo que eu jamais soubesse que estive ali, exatamente te esperando como espero pela certeza entre uma estação e outra.
Não sabia por onde me perder, na ponta dos pés escolhia entre a Jaú e a sua voz ou entre seus olhos e a Handock Lobo, mas preferi que fosse no Paraíso entre o seu sorriso e o vão da Plataforma.
Ainda estarei por lá, próxima esquina entre um sonho e outro, de mãos dadas com com qualquer destino. Esperando que me encontre novamente.
quarta-feira, 10 de março de 2010
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15 comentários:
Nossa
e eu estava quase lá.. fiquei pela Trianon... rsrs
bjinhus
Lelli
GPS ajudaria? Será?
...
Beijo,
ℓυηα
sutil, lírico, foda.
Sabe o que gosto de ti ou de tua escrita? Você escreve a dor sem drama, feito quem sangra uma hemorragia e diz: "não é nada".
Você é uma escritora e neste texto está poeta e como é teu estilo, fraturante.
" preferi que fosse no Paraíso entre o seu sorriso e o vão da Plataforma."(Katrina)
Suas metáforas são geniais.
E todo vazio ou vão das esperas, metafórico ou não é barra.
E ele te encontrará.
gostei como falaram bem sutil ...
Que lindo!
Beijo
Da próxima vez tente correr antes do sinal de fechamento das portas!
E se vc o encontrar primeiro? Se é q já não o encontrou...
transformar o tédio em melodia.
E parece que a gente vive a esperar um encontro com aquela pessoa mesmo que incoscientemente.
Vou add sim, ou se vc quiser pode fazer isso!
Abraços ;]
Se a rua não for perigosa, é um bom lugar para esperar!
Muito bom.
Passei por isso muitas vezes.
Cheers
a tal de esperanza no fundo do bolso costurado de vazios cheios.
ta bom esse lixo
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