quinta-feira, 3 de abril de 2008

Balão.

Balão vermelho
que se soltarmos,voa,flutua
sem rumo pelo horizonte azul,
se mescla a ele
azulmelho
vermezul
se perde,quem sabe explode
no céu chinês de estrelas amarelas reluzentes.De ouro?
Estrelas de balas?
Explode,e vira manto social capitalista
derramado no chão do Tibet
nos lembrando sangue.
Sangue?Que absurdo
ontem no jornal chinês da meia noite
falou-se num sussurro que não era sangue
(sangue,oras,coisa dos ocidentais)
Aquilo lá no Tibet,não era nada,
era apenas um povo festejando
com fogos de artifício cedidos pela China,
dançando pelas ruas
comemorando mais uma alta da bolsa de Beijin,
as olimpíadas
e a paz entre aqueles povos.

Mas,eu só queria o meu balão de volta...

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