Gosto quando me arranca pela cintura, fico meio mulher meio objeto em seus braços, corpo latejando em suspiros graduais que terminam em gemidos de amor e ódio. Gafieira de dor pelo asfalto, de fechar os olhos e imaginar algum Jards Macalé me fazendo sambar, enquanto você me toca violentamente como um violão num show de rock, desses de garagem, frustrado. Os dedos vão fundo, eu minto e peço que agora você venha fundo, põe tudo. Você acredita, eu choro baixinho. Costumava ser bom enquanto por dentro eu não era carne morta nem por fora carne viva
enquanto eu me amava
e não te amava
14 comentários:
Jards Macalé na Augusta toca num bandoneón um tango de uma frase: o vento paralisou; e Joyce opera um realejo viciado, que só entrega uma mensagem: não foi contemplado desta vez, mas quem sabe de uma próxima.
e minhas pernas aqui explodem
podia voltar pra comentar daqui a meia hora. que é o tempo que eu levo pra entender cada palavra dos seus textos sem reler. absorver aos poucos é melhor.
só vou dizer que tá bom agora porque se não depois eu não volto, e você me chama de filho da puta.
Todo mundo tem alguma coisa a esconder...
que não seja o amor próprio.
na augusta rola isso direto! Mas la nao tem amor em lugar nenhum.
Mistura de dama e vagabunda. Contrários que se fundem em dor, paixão e desespero carmesim.
Gostei imensamente.
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Ah, Katrina.
Enviei um e-mail em resposta ao seu lá para o "Desce mais um".
Abraços.
Cada palavra e a gente vai se surpreendendo mais. Até que chega no final e a bomba. É terrivel quando a gente se doa demais pras pessoas e acabamos por se importar mais com elas do que com nós mesmas.
merda sentir isso.
tão intenso, sensível..
tudo és emoção!
As vezes amor é garra e amar é marra. Novamente - em vermelho - um texto de amor bandido.
o pior: é um caminho sem volta!
Ah, eu também gosto assim! ^^
Beijo, beijo.
ℓυηα
uau.
muito intenso, putz.
increíble!
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